Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



quinta-feira, 4 de julho de 2013

50 Anos de Comunicações em Prol de Santana


Em meio século de informação, foram mais de 10 jornais e 03 revistas que registraram e divulgaram sobre o crescimento social, político e econômico do atual município de Santana.

Em termos bem atualizados, os meios de comunicação procuraram se desenvolver de forma bastante significativa nas últimas décadas, gerando diversos caminhos viáveis para repassar a informação a curto prazo para aqueles que desejam tomar conhecimento e interar-se dos fatos notórios que ocorrem diariamente em nossa sociedade. Hoje, os chamados “caminhos da notícia” são utilizados através dos jornais impressos, do rádio, da televisão, até mesmo pela internet que lidam com as redes sociais, onde milhares de pessoas estão conectados, procurando sempre manter em tempo real suas linhas de conhecimento.
Se hoje encontramos diversas maneiras para se colocar informado com os acontecimentos, muitos se fez quando tudo ainda seguia em passos lentos. Os registros mais antigas que falam dos primórdios das comunicações em grande escala em nosso país data do início do século XIX (19) quando a Família Real Portuguesa desembarcou no Brasil em 1808 e implantou a “Impressão Régia” que depois se transformaria na “Imprensa Nacional”. No mesmo ano (1808) saiu às ruas o jornal “A Gazeta do Rio de Janeiro”, o primeiro criado em território brasileiro, com isso dando ênfase para que outros jornais fossem criados ainda naquele século.
No Amapá, os primeiros passos sobre as comunicações de grande expansão começaram a aparecer em 1895, com o lançamento do primeiro jornal em terras amapaenses, “O PINZÔNIA”, idealizado por um macapaense chamado Francisco de Mendonça Junior, onde registrava o cotidiano pacífico dos pouco mais de 1.500 moradores que residiam na pequena cidade de Macapá no final do século XIX. O “Pinzônia” circulou até 1899, mas deixou uma grande marca para as comunicações em nosso Estado, dando espaço para que no século seguinte novos veículos começassem a tomar frente para nossa sociedade. Esse impulso no setor comunicativo criou mais força a partir da metade de década de 1940, logo depois da criação do então Território Federal do Amapá com jornais que escreveriam nomes na história como o jornal “Mensagem do Amapá”, “A Voz Católica”, “O Amapá”, “Jornal do Povo” e outros que tiveram pequeno período de circulação, mas colaborando assiduamente para a nossa história.
Assim como ocorria na capital amapaense, o nome de um informativo ficaria bastante conhecido entre os moradores santanense ainda na década de 1960. Era o jornal “Barranco”, fundado no dia 07 de julho de 1963.
Se hoje em dia correr atrás dos detalhes de um acontecimento é uma tarefa árdua dentro de uma cidade com mais de 100 mil habitantes, imagine as dificuldades enfrentadas por esses pioneiros que usavam de suas andanças para percorrer as mais de dez vilas suburbanas existentes ainda naquela década, sem oferecer as mínimas condições sociais para seus jovens e amadores repórteres.
Porém, os desafios foram sendo vagarosamente vencidos e os esforços foram sendo atendidos com auxílio daqueles mais favorecidos financeiramente. A Indústria e Comércio de Minérios Ltda (ICOMI) foi uma das grandes incentivadores dessa iniciativa pioneira, que acabou se envolvendo na mesma idéia de divulgar suas ações sociais no então Território Federal do Amapá e lançou sua própria revista no ano seguinte, “ICOMI Notícias”. Até 1967 esses dois informativos privados ainda eram bastante conceituados entre os dois núcleos populacionais mais conhecidos de Santana: a Vila Dr.º Maia e a Vila Amazonas.
Na década de 1970, nosso povoado somente era focado pelos noticiários impressos com direito a um encarte nos poucos jornais semanais que circulavam entre a capital e nossa pequena vila portuária. Se havia dois ou três semanários, era fácil encontrar algum fato ocorrido em Santana numa dessas páginas, quase sempre assinadas por pessoas bastante conhecedoras de nossos problemas. Que nos diga o profissionalismo feito por Olavo Almeida, Gerônimo Acácio, Jorge Bittencourt, Haroldo Pinto e outros que enviavam com destreza e dinamismo os principais acontecimentos de nossa cidade que crescia lentamente na virada das décadas de 1970-1980.
As poucas vezes que estivemos nas primeiras páginas dos jornais de grande circulação (entre essas duas décadas citadas), algumas foram de maneira positiva e outras negativas, como a cobertura feita pela imprensa nacional sobre o naufrágio do Barco “Novo Amapá” (1981) ou a visita do famoso oceanógrafo francês Jacques Coausteu (1982) que por aqui esteve conhecendo nossa fauna e flora para depois produzir um dos documentários mais assistidos em todo o planeta.
Com o período pós-município (já no início da década de 1990), a comunicação impressa acabou tendo um maior impulso com o surgimento de novos jornais santanenses. Chegaria às bancas o “Jornal de Santana”, depois o lendário “Jornal do Porto” (que mais tempo circulou em Santana, com mais de 200 edições publicadas em seis anos de existência), a “Vanguarda” e o “Diário de Santana”. Todos esses folhetins serviram de escolas para grandes nomes que hoje conhecemos no ramo da comunicação santanense, por onde militaram Tina Sanches, Walber Trindade, Alice Sanches, Socorro Barros, Sanderley Lobato, Paulo Rogério, Serginho Guedes, Roberto Guedes, Jackson Martins, entre outros.
Em 1998 aparecia um novo segmento nas comunicações locais: seriam os primeiros testes radiofônicos para implantação de um sistema FM na cidade que logo fixaria seus objetivos junto à nossa sociedade. Apesar dos primórdios da radiofonia em Santana ter se registrado ainda na década de 1970, somente no final do século XX que a idéia conseguia ter mais força técnica e humana.
Depois da virada do milênio, nossa cidade viveria novos horizontes no setor comunicativo a partir ano de 2005, com a implantação da primeira emissora de televisão local e o aparecimento de novos jornais independentes. Surgiriam os quinzenários “Cidade de Santana”, “Correio Popular”, o tablóide “Fatos”, o “Correio Santanense”, e os semanais “Santana Agora” e “A Gazeta de Santana”. Todos marcariam seus nomes na história recente do município por acompanhar no desenvolvimento social, político e econômico.
Chegando em 2013 podemos notar que em meio século muitos acontecimentos puderam ser registrados e divulgados abertamente pelos meios de comunicação que foram constantemente aparecendo na segunda maior cidade do Estado do Amapá. Em meio a registros históricos, já se passaram mais de 12 jornais somente na área interna de nossa cidade nesse período de 50 anos, somando com outras 03 revistas de circulação independente.
Mas conseguimos alçar grandes topos por atualmente termos a cobertura de 03 emissoras de rádios, duas emissoras de televisão, um jornal de circulação semanal (“Correio de Santana”), mais de 50 blogueiros cadastrados no Google, e um número infinito de internautas conectados nas maiores redes sociais da Internet, em prol de auxiliar na informação em curto prazo sobre tudo que acontece simultaneamente em nossa cidade portuária. Tudo isso graças ao pioneirismo realizado por 07 jovens que idealizaram o primeiro jornal de Santana, o “Barranco”.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Um Cais de conquistas, polêmicas e tragédias



O segundo maior município do Estado do Amapá ainda permanece em luto devido ao desmoronamento ocorrido no último dia 28 de março, onde grande parte da estrutura portuária que vinha sendo utilizada há mais de 60 anos para o embarque de minérios e materiais diversificados, desabou e causou a morte de pelo menos 06 pessoas que se encontravam trabalhando no local.
Para muitos, o triste fato que ceifou tais vidas foram causados pela possível sobrecarga de materiais técnicos (caminhões e tratores), assim como a estocagem de milhões de toneladas de minérios que estavam aguardando para sempre embarcados para o exterior, onde insistem em alegar que o desabamento terrestre não estava propriamente previsto.
Porém, registro de maneira historicamente cronológica de que desde a construção das instalações portuárias, ainda iniciadas no final da década de 1940, muitos acontecimentos chegaram a ser advertidos sobre a chamada “tragédia anunciada” que recentemente resultou nas citadas mortes, mas que poderiam ter sido obviamente evitadas.

04 de dezembro de 1947 – Através do Decreto Federal n.º 24.156 fica autorizado o Governo do então Território Federal do Amapá a contratar a Indústria e Comércio de Minérios Ltda. (ICOMI) para explorar o minério de manganês existentes nas margens do Rio Amaparí. No contrato, que possui 58 cláusulas, está descrito as obrigações da empresa arrendatária que a tornam independente para efetuar estudos de levantamentos topográficos, geológicos, sondagens, perfurações de galerias e outros processos aconselhados pela técnica.
Das cláusulas 25 à 28, estão as possibilidades da empresa arrendatária (ICOMI) conceder do Governo Federal uma concessão para a construção de instalações portuárias no Rio Amazonas ou qualquer outro local conveniente, destinado exclusivamente ao embarque de minérios em navios que o transportarão para o mercado nacional e internacional.

10 de janeiro de 1948 – Chega ao Amapá, o Diretor da ICOMI, Dr.º Augusto Trajano Antunes, acompanhado do técnico Paulo Bremer, onde iniciam os primeiros procedimentos técnicos para demarcação do local onde será construído o futuro porto de embarque de minérios da ICOMI.

Fevereiro/1948 – Com intuito de auxiliar a empresa ICOMI nos trabalhos de levantamento topo-hidrográfico para construção do píer flutuante privativo, o Governo do Amapá designa o Engenheiro Ataualpa Albuquerque Maranhão e o topografo-auxiliar Leopoldo Leontino de Queiroz Teixeira (ambos da Divisão de Obras) para prestarem serviços na referida obra.

24 de fevereiro de 1948 – O Governador do Território Federal do Amapá Capitão Janary Nunes já tinha em mãos o relatório final de uma sondagem que mandara fazer sobre as condições de navegabilidade do Canal Norte do Rio Amazonas. O relatório sustentava que tanto o futuro porto de embarque de Santana quanto o canal norte poderiam receber navios de grande calado, se fossem feitas as pesquisas e as demarcações adequadas.

07 de janeiro de 1949 – A empresa ICOMI inicia a chama de braçais e operários para trabalharem nas minas manganíferas do Rio Amaparí, e na construção de um cais provisório para o recebimento de equipamentos e materiais para a montagem do futuro atracadouro industrial da mineradora.

10 de abril de 1951 – Rio de Janeiro. Aprovado pelo Ministro do Estado, o projeto e orçamento para a construção do Porto Industrial de Macapá, em Santana, de acordo com ofício n.º 1.435 desta data.

18 de maio de 1951 – O navio norte-americano Cuthbert, da Boothline, atraca em frente ao píer provisório de Santana (em construção), onde desembarca material metálico a ser utilizado na montagem do futuro porto de embarque da ICOMI. O navio estava sob o comando do Capitão Frederico H. Good, e deixa o Porto de Santana no dia 21 de maio corrente.


01 de junho de 1951 – Rio de Janeiro. Em audiência com o Presidente da República Getúlio Vargas, deputado federal pelo Amapá Dr.º Coaracy Nunes apresenta os resultados técnicos realizados pela ICOMI no Território do Amapá, assim como também entregou ao Chefe da Nação, as plantas e projetos da estrada de ferro Porto de Santana-Serra do Navio e do cais flutuante. Os projetos são de autoria das empresas Morgan, Proctor, freeman & Hueser e Foley Brothers Inc. (EUA).

19 de março de 1952 – Rio de Janeiro (RJ). Depois de comparecer por diversas vezes ao Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais, o governador do Amapá Capitão Janary Nunes consegue autorização para prosseguir com as obras de construção do futuro porto de minérios em Santana e seu imediato aparelhamento.

09 de julho de 1952 – O Governador do Amapá Capitão Janary Nunes mantêm longos entendimentos com os diretores da ICOMI sobre os trabalhos já desenvolvidos pela empresa no Território do Amapá, onde são explanadas as minutas do contrato de arrendamento da projetada estrada de ferro do Amapá e do porto de minérios em Santana, onde esta última estava sendo submetida à análise pelo Departamento Especializado do Ministério da Viação e Obras Públicas.

23 de junho de 1952 – O Navio Hidrográfico (NHI) “Rio Branco”, pertencente à Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha, aporta no canteiro de obras do porto da ICOMI para realizar o levantamento do Canal Norte do Rio Amazonas, incluindo estudos sobre as condições físico-geológicas do atracadouro que vai receber navios e cargueiros de grande calado com intuito de exportar minério de manganês.

30 de março de 1953 – A empresa ICOMI envia um requerimento ao Departamento Nacional de Portos, Rios e Canais, solicitando permissão para construir e usar um embarcadouro de minério, no regime de trapiche no local denominado Porto de Santana, em frente a Ilha de Santana, no Território Federal do Amapá. (Diário Oficial da União, de 01/04/1953)

30 de abril de 1953 – O Ministério da Viação e Obras Públicas concede autorização oficial à ICOMI para a construção de um porto flutuante em Santana. Ver 01.05.1953
Nota: A firma norte-americana Morgan, Proctor, Freeman & Hueser foi escolhida pela ICOMI e pela Bethlehem Steel para desenhar o futuro Porto de embarque de minérios de Santana, enquanto que a firma Foley Brothers Inc. (a mesma que construiria a ferrovia Santana-Serra do Navio e o perímetro de mineração) foi a construtora do Porto de minérios.

01 de maio de 1953 – O Ministério da Marinha ratifica o pedido da ICOMI de construir o Porto de minérios em Santana, conforme autorização anteriormente dada pelo Ministério da Viação e Obras Públicas.

26 de agosto de 1953 – O Presidente da República Getúlio Vargas, através do Ministério da Fazenda, autoriza a cessão de uma faixa de terras da Marinha no Porto de Santana, para a construção de um embarcadouro pela empresa ICOMI, de acordo com o Decreto Federal n.º 1.681. (Diário Oficial da União, de 29/08/1953)

24 de fevereiro de 1954 – Atraca no canteiro de obras do cais da ICOMI, a primeira descarga de navio estrangeiro (cargueiro “Mormacdale”), despejando mais de 500 toneladas de equipamentos para a montagem do porto de minérios da ICOMI. O navio trouxe 29 caminhões, 23 tratores, 16 scraps, 07 carros, 01 guindaste-volante (com 64 toneladas de peso), 256 toneladas de cimento, 300 toneladas de chapa e tubos de aço.
Após esta descarga era quinzenal a chegada de navios que traziam materiais para a construção da ferrovia e do porto de minérios da ICOMI.

Novermbro/1955 – Parte do primeiro cais provisório, construído pela ICOMI para receber os navios que traziam material pesado para a montagem do porto industrial e para a ferrovia Santana-Serra do navio, desaba em virtude de fortes deteriorações causadas nos esteios que sustentavam sua pequena estrutura e vinha sendo constantemente atingida pelos fortes movimentos das águas do Rio Amazonas. Não houve vítimas na queda do cais.

09 de outubro de 1956 – Estando com mais de 90% de sua estrutura montada, o novo porto industrial de Santana recebe (ainda sob fase experimental) seu primeiro carregamento de minério de manganês vindo de Serra do Navio, ficando o minério temporariamente estocado no pátio industrial da ICOMI em Santana.
Diversos testes operacionais vão sendo realizado no período de outubro e dezembro desse mesmo ano como forma de manobrar o embarque e desembarque de minérios e mercadorias pelo porto industrial da ICOMI e posteriormente iniciar sua etapa oficial de exportação mineral.


05 de janeiro de 1957 – Com a presença do Presidente da república Juscelino Kubistchek e diversas autoridades nacionais e territoriais, inicia-se o processo de embarque e exportação de minério de manganês pelo novo Porto de embarque da ICOMI, em Santana, sendo que o primeiro embarque seguiu no navio Aretis-X, com destino a Baltimore (EUA), levando mais de 10 mil toneladas de manganês.

04 de abril de 1959 – O cargueiro norueguês “Beaumare”, deixa o Porto de minérios da ICOMI, em Santana, levando mais de 33 mil toneladas de manganês, sendo este o maior carregamento individual a cruzar pelo Canal Norte do Rio Amazonas na década de 1950.

Janeiro/1969 – O navio Almirante Saldanha, da Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Marinha atraca no porto industrial da ICOMI em Santana, com intuito de iniciar estudos sobre a geologia marinha do Brasil, começando pela foz do Rio Amazonas, através de uma operação oceanográfica denominada GEOMAR I, sob o comando do Capitão Paulo Fernandes. Em parte do relatório, concluído em setembro de 1971, foram constatados que “a plataforma continental do braço norte do Amapá já vêm sofrendo constantes oscilações em virtude dos movimentos litorâneos do rio Amazonas”.

10 de dezembro de 1971 – O navio Vaardas, com destino à Noruega, deixa o Porto de minérios da ICOMI em Santana, levando o maior carregamento unitário deste porto (chegando a 40 mil toneladas de minerio).

20 de outubro de 1993 – Uma gigantesca onda de água se formou no canal do Rio Amazonas, provocando o desabamento de uma esteira do cais da ICOMI e causando pânico aos barqueiros que estavam na área portuária de Santana. Não houve vítimas fatais, apenas danos em embarcações que estavam atracadas.

10 de março de 1999 – A empresa ICOMI expede uma carta ao Governo do Amapá, comunicando a extinção do contrato de arrendamento das jazidas de manganês em Serra do Navio, onde também pede a designação de um representante do governo amapaense para receber os bens reversíveis vinculados aquele contrato (cita-se a ferrovia e as instalações portuárias de Santana) e aos contratos associados, que também já estavam extinguindo. Ver 10.06.1999

04 de abril de 1999 – O Governador do Amapá João Alberto Capiberibe sanciona o Decreto Estadual n.º 0904, criando um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar o recebimento dos bens patrimoniais da ICOMI (ferrovia e Porto) para o governo amapaense, assim também estabelecendo 120 dias para a conclusão de tais relatórios de transição patrimonial.

10 de junho de 1999 – A empresa ICOMI escreve novamente ao Governo do Amapá, reiterando os termos já redigidos na carta do dia 10/03/1999, e agora acrescentando que, “estando extinta a concessão, a ICOMI não pode permanecer na gestão da Estrada de Ferro do Amapá e na manutenção de sua estrutura portuária, cabendo ao Estado assumir tais serviços”.

14 de fevereiro de 2004 – A empresa ICOMI realiza o último embarque internacional de minério de manganês com destino à China, para onde são levado mais de 40 mil toneladas do minério, vendidos para a Meta Wise, empresa de siderurgia da china comunista. O minério é embarcado no cargueiro iraniano Iran Ashrafi, com o preco do minério feito por US$ 9,5 milhões.

20 de março de 2006 – A multinacional MMX assume o controle acionário da antiga ICOMI, respondendo pelos serviços na ferrovia Santana-Serra do Navio e do Terminal Privativo de minérios em Santana.

10 de dezembro de 2006 – Realizada a apresentação ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (COEMA) do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da área do porto privativo da MMX em Santana. Durante a apresentação dos tópicos relativos aos meios físico, biótico, e socioeconômico, foram levantadas questões principalmente a respeito das influências do projeto sobre a comunidade do Elesbão e o já conhecido problema do passivo ambiental deixado pela ICOMI na referida área portuária.

09 de janeiro de 2007 – A empresa MMX Amapá realiza no auditório do antigo Cine Amazonas (Vila Amazonas), uma audiência pública, onde é discutido o projeto de construção do novo Terminal de minérios e metálicos do Amapá, a ser adaptado nas proximidades do atual Porto de embarque de minérios anteriormente utilizado pela ICOMI, com investimento em torno de R$ 15 milhões, vindo a embarcar posteriormente cerca de 6,5 milhões de toneladas de minério ao ano.

04 de janeiro de 2008 – A empresa Estrutural ZORTEA entrega o novo píer flutuante da MMX situada em Porto de Santana, agora composto de 360 toneladas de aço sobre o Rio Amazonas, contendo torres para amostragem e torres para transferência, com peso total de 460 toneladas de estrutura flutuante. As obras de construção desse novo píer começaram em 15 de dezembro de 2007.

05 de agosto de 2008 – A Anglo American paga à mineradora MMX Brasil, do empresário Eike Batista, R$ 5,4 bilhões referentes à compra do controle da IronX, empresq uqe administra os projetos de minério de ferro Minas-Rio e Sistema Amapá (contendo a ferrovia Santana-Serra do Navio e o Porto de embarque de minérios em Santana). O acordo entre a Anglo American e a MMX já havia sido anunciado em janeiro do mesmo ano, mas o valor final do negócio não havia sido divulgado.

06 de outubro de 2008 – O Tribunal Regional Federal (TRF) determina a entrega dos bens da empresa ICOMI, que explorou o minério de manganês no Amapá, à União. Os bens estavam de posse temporária do Estado, que contavam com imóveis, a ferrovia Santana-Serra do Navio, o Porto Flutuante de Santana, e a Linha de Transmissão da Hidrelétrica “Coaracy Nunes” até o município de Serra do Navio.
A decisão foi tomada pela 5ª Turma do TRF, aguardando apenas que a Procuradoria da União tomasse cumprimento da sentença. De acordo com o procurador-chefe da União no Amapá, Michel Amazonas Cotta, a sentença não era definitiva, mas também não era suspensiva.
Na mesma decisão, a Justiça Federal também recomendou que a concessão da ferrovia que estava ganha pela empresa MMM Brasil fosse suspensa devido a citada sentença.

16 de outubro de 2008 – A Procuradoria da União no Amapá (PU/AP) conseguiu, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), reverter em favor da União os bens deixados pela empresa ICOMI que explorou minério de manganês no Amapá durante 50 anos. A decisão estava sujeita a novos recursos. A lista de bens era: porto privativo de Santana, estação de distribuição de energia elétrica, ferrovia em funcionamento, e bens imóveis (casas).
A PU/AP interviu no conflito entre o Estado do Amapá e a ICOMI que estavam brigando por tais bens desde 1999, onde a mineradora alegava que seu contrato de concessão de exploração de manganês acabou em 2003, e aguardava por uma decisão na transição patrimonial, pois, segundo a Lei Complementar n.º 041/81, para o Estado do Amapá são devidos apenas os bens necessários ao funcionamento da máquina administrativa, sendo que os demais bens devem ira para a União, conforme expresso no contrato firmado em 1947.

20 de março de 2009 – Ocorre no plenário da Câmara de Vereadores de Santana, a instalação da Câmara de Conciliação criada no âmbito da Advocacia Geral da União (AGU) para buscar entendimentos acerca dos bens deixados pela ICOMI no Amapá. O objetivo é solucionar administrativamente entendimentos jurídicos diferentes entre a União, o Governo do Estado e os municípios de Santana e Serra do Navio.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) já havia decidido em outubro de 2008, que os bens deixados pela ICOMI são de propriedade da União, mas o Governo do Amapá não aceitava a decisão e com isso criou a referida Câmara de Conciliação. Os bens deixados são a ferrovia, o porto fluvial, a linha de energia elétrica e alguns imóveis no município de Serra do Navio.

20 de outubro de 2009 – A polêmica em torno de quem assumiria a titularidade domínio da ferrovia do Amapá e do Terminal Portuário Privativo de Santana chega a um acordo. O documento é lavrado e assinado na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal.
Pelo acordo, o Estado do Amapá reconhece que é da União o domínio direto sobre o imóvel onde está instalado o Terminal Portuário de Santana e às instalações portuárias e acessórias, além da outorga de transferência para a Anglo Ferrous Brazil. Mas a mineradora se compromete em permitir, até que se encontre uma solução definitiva, o acesso de mineradoras cujas cargas sejam compatíveis com a estrutura existente do Porto.

28 de março de 2013 Seis pessoas desaparecem nas primeiras horas deste dia devido um acidente no píer flutuante do Porto de Santana, no Rio Amazonas, a 20km de Macapá (AP). As buscas pelos desaparecidos são logo realizadas por soldados do Corpo de Bombeiros, sendo que 03 trabalhadores são da empresa Anglo e outros são terceirizados. De acordo com a empresa Anglo American, o acidente causou a perda de equipamentos como caminhões e guindastes, que foram "tragados pelo rio".

domingo, 16 de dezembro de 2012

Cidadãos Que Contribuiram na Criação de Santana em Município

Não se pode negar que alguns políticos de nossa terra muito trabalharam pela emancipação de Santana, Laranjal do Jarí, Ferreira Gomes e Tartarugalzinho. O primeiro a emergir buscando a transformação de Santana em município foi reconhecidamente o vereador Aroldo Góes, isto em 1982 quando ele ainda era do PDS. 

Depois veio o ex-governador do Amapá Comandante Anníbal Barcellos (PFL-AP), o então vereador Rosemiro Rocha e a Deputada Federal Constituinte Raquel Capiberibe. Esta, responsável inclusive pela subemenda que dá autonomia a Santana e Tartarugalzinho. 

Longe nós tentarmos essas colocações menosprezar demais políticos que tenham lutado pelas emancipações das citadas regiões. Porém, de forma inconteste mesmo usando sistemas diferentes, foram exatamente Aroldo Góes, Rosemiro Rocha, Anníbal Barcellos e Raquel Capiberibe os grandes baluartes dessas transformações. Isto sem mencionar o Deputado Federal Constituinte Genibaldo Corrêa (PMDB-BA), José Lourenço (PFL-BA), Amaral Neto (líder do PDS-RJ), Gastone Righi (PTB-PR), Brandão Monteiro (PDT-MA), Luís Inácio Lula (PT-SP), e principalmente, o Deputado Bonifácio de Andrade (PSDB-MG) que, com seu substitutivo datado de 02 de setembro do ano corrente, oportunizou a deputada Raquel Capiberibe entrar com uma subemenda na sessão de 22 de outubro de 1987, propondo a criação de mais dois municípios, isto é, os de Santana e de Tartarugalzinho. 

Isto forçaria o então Deputado Constituinte pelo Amapá Anníbal Barcellos a retirar o seu Projeto de criação de Santana em município. Na ocasião, o parlamentar amapaense salientava a retirada de seu projeto desde que a subemenda de Raquel fosse aprovada. Ou seja, Resumindo: Diretamente Barcellos e Bonifácio de Andrade foram os responsáveis pela transformação de Ferreira Gomes e Laranjal do Jarí em municípios do Amapá. Enquanto que Raquel Capiberibe, com a subemenda introduzida ao substitutivo do deputado Bonifácio de Andrade, é a responsável pela emancipação de Tartarugalzinho e Santana, sob a idéia dos vereadores citados no início do texto.

Incêndios Urbanos de Santana



Incêndio na área portuária de Santana, na tarde de 27.07.2007, destruiu mais de 20 imóveis, sendo este o 3º maior já ocorrido na cidade.
 


Em meados de novembro passado, um incêndio de pequeno porte atingiu um estabelecimento comercial na Área Portuária de Santana, deixando os moradores do local bastante assustados sobre o ocorrido, pois, muitos que ali residem ainda guardam na lembrança fatos também relacionados à catástrofes das chamas. 

 Em pouco mais de duas décadas, três grandes incêndios ocorreram no perímetro portuário de Santana, culminando em mais de cinquenta imóveis (entre comércios e residências) destruídos por labaredas de fogo que inexplicavelmente se formavam na parte interna dos imóveis e logo se espalhavam por outros pontos adjacentes. Por felicidade, em nenhum desses alarmantes incidentes houve registros de mortes humanas que pudessem deixar marcas mais dolorosas além das perdas materiais.  

Primeiro Grande Incêndio
Em 05 de setembro de 1988, um incêndio causado por descuido humano destruiria 22 moradias do “Dormitório São Camilo”, que existia na Avenida Castro Alves, número 39 (bairro Comercial), e uma residência ao lado daquele dormitório, além de ameaçar incendiar outras casas. 

O fogo, que alcançou labaredas de 7m de altura, começou por volta das 16hs quando a proprietária das moradias, Dona Maria de Nazaré de Souza Silva, deixou o fogão ligado para assar, onde inesperadamente, as chamas seguiram pelas paredes, causando a explosão do botijão de gás. O Corpo de Bombeiros chegou somente às 18hs, pois, nessa época, ainda não havia uma corporação de combate à incêndios instalada no município de Santana. 

Segundo Grande Incêndio
No início da noite do dia 04 de novembro de 1996, um incêndio ocorreria no cruzamento da Rua Cláudio Lúcio Monteiro com a Avenida Amapá (Centro de Santana), destruindo pelo menos sete casas, entre comércios e residências. Foram 25 homens do Corpo de Bombeiros que levariam cerca de quatro horas para debelar os focos das chamas. 

Embora considerado um incêndio de grandes proporções, também não houve vítimas, apenas prejuízos materiais. Segundo testemunhas, o fogo iniciou por volta das 20hs, devido a um curto-circuito na rede elétrica em frente ao depósito de uma importadora. 

O sinistro devastou três (03) lojas de importados, uma lanchonete, a sede da Associação dos Alcoólicos Anônimos (AA), o depósito de uma loja de importados e uma residência, sendo que ninguém teve tempo de salvar as mercadorias e objetos. Uma das grandes deficiências encontradas durante a ação dos Bombeiros foi a falta de equipamentos de proteção (máscaras e luvas) contra gases tóxicos que pairavam fortemente devido as chamas. 

O tenente Cléucio Nascimento Rodrigues, que na época comandou a operação, disse que o trabalho dos bombeiros foi no sentido de evitar que o fogo se alastrasse por todo o quarteirão. Entre os questionamentos, cogitou-se uma possível imprudência técnica causada pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) nos serviços de manutenção na rede elétrica, ocorrido horas antes do incêndio, que teriam culminado em curto-circuito. 

A diretoria da CEA rebateu as acusações, demonstrando um laudo técnico que apontava um padrão irregular na entrada de um depósito de gêneros que teria sido as prováveis causas do princípio do incêndio. Um levantamento efetuado pelo Corpo de Bombeiros concluiu que os prejuízos materiais ficaram em quase R$ 50 mil. 

Terceiro Grande Incêndio
Era tarde do dia 27 de julho de 2007 quando um incêndio de grandes proporções destruiu mais de 20 pontos comerciais e residenciais, localizados no início da Avenida Santana com a Rua Rio Jarí, na área portuária de Santana. O incêndio começou por volta das 15hs e rapidamente consumiu 10 casarões antigos de comércio e moradias com labaredas que atingiram mais de 20m de altura. 

A situação piorou depois que o fogo chegou aos depósitos clandestinos de pólvoras que vendiam como munição para ribeirinhos, e botijões de gás que estavam estocados nos fundos dos estabelecimentos, o que causou simultâneas explosões de fogo que foram ouvidas há mais de 1km, também formando uma nuvem tóxica e escura que pôde ser avistada até no distrito de Fazendinha. O controle do incêndio somente foi limitado com a chegada dos Bombeiros duas horas depois. 

Esse foi o único dos três maiores desastres incendiários que receberia apoio financeiro do Poder Público, onde 17 proprietários seriam contemplados pelo Programa “Amapá Empreendedor” com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Micro e Pequeno Empreendedor (Fundmicro), com apoio do Governo do Amapá por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e do Empreendedorismo (Sete).

sábado, 1 de dezembro de 2012

O Trabalho Assembleiano sob o Povo de Santana



Estrutura histórica do antigo Templo da Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Santana, demolido entre 2007-2008 para construção de um projeto arquitetônico e mais moderno (abaixo foto do atual Templo).


Considerada uma das denominações religiosas mais prestigiadas e respeitadas do Brasil e do Mundo, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus “A Pioneira” (IEAD) escreveria uma nova tese no conceito pentecostal para nossa sociedade.

A IEAD nasceu justamente no Brasil, em 1911, mais precisamente na capital paraense (Belém-PA), indo rapidamente pelos diversos cantos do país. Desembarcou em terras amapaenses em junho de 1916, e mesmo enfrentando desavenças religiosas com o único vigário de Macapá (Padre Júlio Maria Lombaerd), alcançou seus objetivos de implantar um estilo inovador sobre o Evangelho Bíblico.

Em Santana (AP), o conceito assembleiano surgiria por iniciativa de um missionário paraense chamado Serafim Pires de Souza (1910-1993), que chegou ao então Território Federal do Amapá na manhã do dia 19 de agosto de 1957, sendo recebido pelo Pastor Vicente Rêgo Barros, que presidia a única Igreja assembleiana existente em todo Território do Amapá, situado em Macapá.

Após residir temporariamente na capital amapaense, o missionário Serafim Pires (que também era popularmente conhecido como “Pastor Souzinha”) seguiu para a pequena vila de Porto Grande, onde ali empreendeu os trabalhos de evangelho por quase seis meses, expandindo-o à vila operária de Serra do Navio, onde percorreu toda a Estrada de Ferro do Amapá (seus 194km de extensão), implantando casas de oração nos trechos visitados.

Em meados do ano seguinte (1958), Pastor Souzinha foi indicado para assumir os trabalhos de evangelização na pequena vila portuária que já se expandira na margem esquerda do Rio Amazonas, mais precisamente numa vila inicialmente conhecida no codinome de “Vila Ucuúba”, situada nas proximidades da atual Rua Salvador Diniz com a Avenida Santana (hoje centro de Santana).

Quando chegou ao vilarejo, já havia duas famílias compostas de membros que conheciam assiduamente o Evangelho pregado pela Assembléia de Deus na região: da irmã Maria Assunção da Rocha (conhecida “Irmã Minoca”) e o do Irmão Olímpio Teixeira.

Depois erguer uma pequena casa, que serviria de moradia para sua família (formada pela esposa Dalila Menezes de Souza e dois filhos que depois viriam de Belém-PA, onde moravam com seus avós maternos), Pastor Souzinha iniciou na tarde do dia 15 de agosto de 1958, os primeiros cultos na casa da Irmã Minoca, que residira nas proximidades da estação ferroviária da mineradora ICOMI.

Mesmo havendo uma fonte empregatícia bastante viável, tanto para a economia local como auxiliava no crescimento desordenado da população da região, que era a Indústria e Comércio de Minérios Ltda. (ICOMI), as primeiras reuniões da nova denominação religiosa não levavam mais de 10 ou 15 pessoas para os cultos em seus primeiros meses de existência.

No início de 1959, os cultos seriam agora realizados em um compartimento adaptado na casa do Pastor Souzinha, situado na antiga Rua da Escola (assim conhecida por dar acesso ao único educandário que havia nas imediações, e hoje chamada Rua Salvador Diniz), que simultaneamente continuaria expandindo a Palavra de Deus através de visitas pelas localidades interioranas do Amapá.

Com a permanência mais duradoura do missionário Souzinha nos trabalhos evangelísticos em Santana, logo veio a intenção de se construir um Templo da igreja na região, seguindo o ritmo que vinha sendo realizado em Macapá, quando entregou o primeiro Templo Evangélico do Amapá em 1958. Com isso, receberia a ilustre visita do Pastor Francisco Pereira do Nascimento (vindo de Belém-PA) em maio de 1962, que escolheria o terreno plano para a construção do futuro Templo religioso.

Enquanto era minuciosamente construído o esperado Templo assembleiano em Santana, foram abertas outras duas Casas de Oração: uma na Vila Amazonas e outra na Vila Cutaca. Após um ano de intensos trabalhos voltados em sua construção, o Templo Evangélico da vila portuária de Santana veio a ser inaugurado em 24 de novembro de 1967, contando com a presença do então Governador do Amapá General Ivanhoé Martins e o Pastor-presidente da Assembléia de Deus no Amapá, Pastor Otoniel Alves. Vale ressaltar que boa parte dos recursos aplicados na construção desse Templo foram provenientes da venda de um imóvel pertencente ao Pastor Souzinha, na qual este possuía na capital paraense.

O primeiro batismo pentecostal realizado na Assembléia de Deus de Santana ocorreu na manhã do dia 20 de abril de 1961, envolvendo o senhor João Moura (funcionário da ICOMI) e quatro anos depois seria realizado o primeiro matrimonio evangélico da vila, unindo o braçal Raimundo Araújo da Costa e Maria das Graças Penha Assunção, ocorrido no dia 06 de fevereiro de 1964 (sendo que este foi realizado na congregação da Vila Amazonas).

Com a transformação do município de Santana, a Assembléia de Deus local teria seu estatuto juridicamente registrado no dia 10 de dezembro de 1988, contendo 28 artigos, formulado por 36 evangelistas. (ver Registro Pessoa nº 0518, de 02 de janeiro de 1989, recolhido no Cartório Jucá).

Reconhecimentos Sociais
A boa atuação desenvolvida pela Igreja Assembléia de Deus junto ao povo santanense levaria seus objetivos a serem dignamente reconhecidos pelo Poder Público. A Lei Municipal n.º 0375/98-PMS, do dia 23 de junho de 1998, tornaria a IEAD uma entidade de utilidade pública para o município de Santana.

Em 2003, o vereador santanense Aroldo Vasconcelos (PSB) teria dois importantes Projetos aprovados pelo prefeito de Santana Rosemiro Rocha (PL), que beneficiaria o povo evangélico de Santana: no dia 26 de agosto corrente é sancionada a Lei Municipal n.º 0639/03-PMS instituindo o “Dia Municipal do Evangélico” anualmente comemorado no dia 30 de novembro; e no dia 18 de setembro é sancionada a Lei Municipal n.º 0646/03-PMS que instituiria o “Dia Municipal do Pastor Evangélico”.

Em 19 de maio de 2004, a Deputada Estadual Mira Rocha (PL) teria seu Projeto de Lei n.º 0827 sancionado em Lei Estadual pelo então Governador do Amapá Waldez Góes, estipulando o dia 30 de novembro para ser anualmente comemorado como “Dia Estadual do Evangélico”.