Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



segunda-feira, 20 de abril de 2015

O mundo todo já conheceria o manganês do Amapá!


Somente durante o ano de 1965, a ICOMI já tinha exportado cerca de 800 mil toneladas de manganês para quase todo o planeta.


Com exceção da Oceania e da África, todos os continentes do mundo já recebiam o manganês exportado do então Território Federal do Amapá em 1965. Segundo dados do Departamento de Exportação da ICOMI (Indústria e Comércio de Minérios S/A), os portos de destino, para onde o manganês era embarcado foram os seguintes: Baltimore, Burnside, Newsportnews, Portlant e Houston (EUA); Contrecoeur (Canadá); Middlesbrough, Workington, Irlam e Liverpool (Inglaterra); Dusseldorf e Hafen Walsum (Alemanha); Sauda (Noruega); Corcubion e Santander (Espanha); Marghera (Itália); Szczecin (Polônia); Fushiki, Niigata e Sakata (Japão); e San Nocholas (Argentina). 

De janeiro a dezembro de 1965, 29 navios de 12 (doze) bandeiras estrangeiras estiveram no porto de Santana, totalizando 44 viagens internacionais. De todos esses navios, o que mais frequentou o Amapá foi o “Lerici Seconda”, de bandeira italiana, com seis viagens feitas, e seu porto de destino para onde foram feitos esses carregamentos em maior número foi o de Baltimore (EUA), com 13 carregamentos. 

Esses números e dados mostravam que o Brasil, através das exportações feitas pela ICOMI no Amapá, veio mantendo e ampliando a sua categoria de fornecedor realmente internacional de manganês, e tinha, por de trás deles, a afirmação de uma política de comércio segundo a qual a diversificação do mercado se mostrava como o caminho mais seguro para o progresso do país. Tanto que fechou o saldo anual com quase 800 mil toneladas de manganês exportado para o exterior. 

Navio liberiano "Marina Grande" atracava duas
vezes por ano no porto de minérios de Santana
Os navios estrangeiros que mais estiveram no cais industrial da ICOMI durante o ano de 1965, estocando do minério de manganês foram: 

- 05 (cinco) de bandeira holandesa (Meerdrecht, Ossendrecht, Stad, Maastriche, Stad Delf e Schouwen);
- 04 (quatro) de bandeira italiana (Lerici Seconda, Fides, Giacinto Mota e Giovanni Agnelli);
- 04 (quatro) de bandeira sueca (Medea, Carmen, Kratos e Grimland);
- 04 (quatro) de bandeira norueguesa (Cerro Bolivar, Westbulk, Senorita e Arica);
- três (03) de bandeira inglesa (Oredian, Victore e Cheviot);
- dois (02) de bandeira liberiana (Maripindo e Marina Grande);
- dois (02) de bandeira argentina (Antártico e Amadeo);
- um de bandeira alemã (Arenberg);
- um de bandeira francesa (Philippe LD);
- um de bandeira grega (Constantinos);
- um de bandeira americana (Transindia).