04/03/1967 - Solenidade de inauguração do prédio do Ginásio Municipal de Santana, que passaria a ser chamado de Ginásio Augusto Antunes.
A criação de um curso ginasial em Santana surgiu de um esforço conjunto no final de 1965. Uma parceria entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC), através da Companhia de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES), a Divisão de Educação do então Território Federal do Amapá e o Instituto Regional de Desenvolvimento do Amapá (IRDA), juntamente com a Prefeitura de Macapá, na qual cada grupo desenvolveu um projeto para a instalação desse curso pedagógico na pequena vila de Santana, ainda iniciava pela histórica Vila Dr.º Maia.
No dia 10 de fevereiro de 1966, o governador do Território do Amapá General Luiz Mendes sancionou a Lei n.º 04/66-GAB criando o Ginásio Municipal de Santana, com o objetivo de beneficiar os estudantes santanenses que, ao terminarem o curso primário, se quisessem prosseguir com os estudos, tinham que continuar na capital, o que nem sempre seria fácil de dominar, pois, o deslocamento não podia ser feito diariamente através de transporte público, já que tais serviços somente aconteciam três vezes na semana, atribuídos a um ônibus cedido pelo Governo Amapaense.
Em alguns casos, era preferível os pais deixarem que seus filhos apenas com o ensino primário, fato que constituía numa frustração nas intenções sociais da empresa que desenvolvia serviços na região, ou seja, a Indústria e Comércio de Minérios Ltda (ICOMI).
Por esta razão, houve essa parceria entre os poderes municipal, territorial e federal, que visava a implantação do referido curso em Santana. O CADES capacitou uma equipe de 20 funcionários cedidos pela ICOMI (todos de nível universitário), para integrarem o corpo docente do futuro educandário santanense.
Em 22 de fevereiro daquele ano (1966), a Prefeitura de Macapá iniciou as obras de construção de um conceituado prédio na área urbana da Vila Dr.º Maia, destinado ao ensino primário para seus moradores, onde também funcionaria provisoriamente o ensino ginasial de Santana.
Enquanto a construção do prédio prosseguia aceleradamente, eram formados os grupos educacionais que lecionariam na Escola. A professora Heliete Covas Pereira, assessora da Educação do IRDA, encarregou-se da organização e supervisão de um curso ministrado aos funcionários da ICOMI, com o intuito de aperfeiçoarem suas técnicas e repassarem aos estudantes ginasiais.
A coordenação geral desse curso esteve a cargo do professor Wilson Rodrigues, com a colaboração dos professores Eloy Nuno de Barros, José Alves de Oliveira Dias, Ruy da Silveira Brito, José Moura Cardoso, Lea de Almeida Campos, Jacqueline Schwab, Sérgio Ipiranga de Souza Pinto, Carlos Paladini e Eleonora Toscano de Brito (todos mestres em diversas escolas do Estado de Minas Gerais). Houve ainda a participação da professora Izaura Lopes (Belém-PA), formada pela UFPA.
Em 21 de março de 1966, ocorre a inauguração do prédio do Grupo Escolar Amazonas, na qual o Poder Municipal determinou a utilização parcial das instalações do novo prédio para o ensino ginasial. Para não prejudicar os alunos da nova escola primária, as aulas ginasiais eram dadas nos turnos da tarde e da noite, reservando o horário da manhã para os alunos do Grupo Amazonas.
A professora Maria de Lourdes Vasconcellos foi a primeira educadora que esteve à frente da diretoria do Ginásio Municipal de Santana pelos dois primeiros meses, sendo posteriormente substituída pelo professor Antônio Pontes. Ainda em seu primeiro ano, o Ginásio santanense funcionou com três turnos de 1ª série, duas de 2ª série, uma de 3ª série e uma de 4ª série.
Em 03 de dezembro corrente, formam-se os primeiros alunos do Curso de Ciências Humanas (Humanistas) pelo Ginásio Municipal de Santana, sendo 11 jovens (entre rapazes e moças). Ainda em dezembro, a ICOMI iniciou a construção de um prédio próprio para funcionar o curso ginasial de Santana, desligando-se do prédio do Grupo Amazonas, embora fosse o único estabelecimento de ensino médio (1º ciclo) existente naquela vila portuária.
Terminada sua construção, o curso ginasial de Santana começou o ano letivo de 1967 já em prédio próprio. A cerimônia de entrega desse novo prédio ocorreu na manhã do dia 04 de março de 1967, com a presença em massa dos moradores das vilas adjacentes à nova escola, além de autoridades locais e territoriais.
Na ocasião do ato inaugural, o prefeito de Macapá Engenheiro Douglas Lobato disse que a população local havia decidido dar ao novo educandário o nome de “Augusto Antunes”, tendo presente o governador Luiz Mendes e a secretária de Educação Heliete Covas Pereira, em seus discursos, o que consideraram “a decisão acertada pela municipalidade” em prestar essa homenagem.
Para alguns que residiam na Vila Dr.º Maia, a construção do novo prédio ginasial em uma área pouco habitada seria inaceitável devido aos riscos que temiam, mas com o crescimento urbano desordenado que a cidade de Santana veio acompanhando, as opiniões populares que eram contrárias tornaram-se a favor.
Em 1977, através do Decreto n.º 133/77-PMM do dia 21 de junho corrente, baixado pela Prefeitura de Macapá que administrava a entidade, o nome do Ginásio de Santana passa a ser chamado de Escola Municipal de 1º Grau Augusto Antunes.
Com a expansão do ensino e o interesse de estudantes que ingressavam para o chamado Ensino Médio, o Poder Municipal de Macapá (que respondia pelo ensino santanense) se viu obrigada a instalar um curso ginasial na Escola Barroso Tostes, sendo esta a segunda entidade educacional a promover o ensino médio na cidade de Santana, isso a partir de 1979.
No dia 10 de fevereiro de 1966, o governador do Território do Amapá General Luiz Mendes sancionou a Lei n.º 04/66-GAB criando o Ginásio Municipal de Santana, com o objetivo de beneficiar os estudantes santanenses que, ao terminarem o curso primário, se quisessem prosseguir com os estudos, tinham que continuar na capital, o que nem sempre seria fácil de dominar, pois, o deslocamento não podia ser feito diariamente através de transporte público, já que tais serviços somente aconteciam três vezes na semana, atribuídos a um ônibus cedido pelo Governo Amapaense.
Em alguns casos, era preferível os pais deixarem que seus filhos apenas com o ensino primário, fato que constituía numa frustração nas intenções sociais da empresa que desenvolvia serviços na região, ou seja, a Indústria e Comércio de Minérios Ltda (ICOMI).
Por esta razão, houve essa parceria entre os poderes municipal, territorial e federal, que visava a implantação do referido curso em Santana. O CADES capacitou uma equipe de 20 funcionários cedidos pela ICOMI (todos de nível universitário), para integrarem o corpo docente do futuro educandário santanense.
Em 22 de fevereiro daquele ano (1966), a Prefeitura de Macapá iniciou as obras de construção de um conceituado prédio na área urbana da Vila Dr.º Maia, destinado ao ensino primário para seus moradores, onde também funcionaria provisoriamente o ensino ginasial de Santana.
Enquanto a construção do prédio prosseguia aceleradamente, eram formados os grupos educacionais que lecionariam na Escola. A professora Heliete Covas Pereira, assessora da Educação do IRDA, encarregou-se da organização e supervisão de um curso ministrado aos funcionários da ICOMI, com o intuito de aperfeiçoarem suas técnicas e repassarem aos estudantes ginasiais.
A coordenação geral desse curso esteve a cargo do professor Wilson Rodrigues, com a colaboração dos professores Eloy Nuno de Barros, José Alves de Oliveira Dias, Ruy da Silveira Brito, José Moura Cardoso, Lea de Almeida Campos, Jacqueline Schwab, Sérgio Ipiranga de Souza Pinto, Carlos Paladini e Eleonora Toscano de Brito (todos mestres em diversas escolas do Estado de Minas Gerais). Houve ainda a participação da professora Izaura Lopes (Belém-PA), formada pela UFPA.
Em 21 de março de 1966, ocorre a inauguração do prédio do Grupo Escolar Amazonas, na qual o Poder Municipal determinou a utilização parcial das instalações do novo prédio para o ensino ginasial. Para não prejudicar os alunos da nova escola primária, as aulas ginasiais eram dadas nos turnos da tarde e da noite, reservando o horário da manhã para os alunos do Grupo Amazonas.
A professora Maria de Lourdes Vasconcellos foi a primeira educadora que esteve à frente da diretoria do Ginásio Municipal de Santana pelos dois primeiros meses, sendo posteriormente substituída pelo professor Antônio Pontes. Ainda em seu primeiro ano, o Ginásio santanense funcionou com três turnos de 1ª série, duas de 2ª série, uma de 3ª série e uma de 4ª série.
Em 03 de dezembro corrente, formam-se os primeiros alunos do Curso de Ciências Humanas (Humanistas) pelo Ginásio Municipal de Santana, sendo 11 jovens (entre rapazes e moças). Ainda em dezembro, a ICOMI iniciou a construção de um prédio próprio para funcionar o curso ginasial de Santana, desligando-se do prédio do Grupo Amazonas, embora fosse o único estabelecimento de ensino médio (1º ciclo) existente naquela vila portuária.
Terminada sua construção, o curso ginasial de Santana começou o ano letivo de 1967 já em prédio próprio. A cerimônia de entrega desse novo prédio ocorreu na manhã do dia 04 de março de 1967, com a presença em massa dos moradores das vilas adjacentes à nova escola, além de autoridades locais e territoriais.
Na ocasião do ato inaugural, o prefeito de Macapá Engenheiro Douglas Lobato disse que a população local havia decidido dar ao novo educandário o nome de “Augusto Antunes”, tendo presente o governador Luiz Mendes e a secretária de Educação Heliete Covas Pereira, em seus discursos, o que consideraram “a decisão acertada pela municipalidade” em prestar essa homenagem.
Para alguns que residiam na Vila Dr.º Maia, a construção do novo prédio ginasial em uma área pouco habitada seria inaceitável devido aos riscos que temiam, mas com o crescimento urbano desordenado que a cidade de Santana veio acompanhando, as opiniões populares que eram contrárias tornaram-se a favor.
Em 1977, através do Decreto n.º 133/77-PMM do dia 21 de junho corrente, baixado pela Prefeitura de Macapá que administrava a entidade, o nome do Ginásio de Santana passa a ser chamado de Escola Municipal de 1º Grau Augusto Antunes.
Com a expansão do ensino e o interesse de estudantes que ingressavam para o chamado Ensino Médio, o Poder Municipal de Macapá (que respondia pelo ensino santanense) se viu obrigada a instalar um curso ginasial na Escola Barroso Tostes, sendo esta a segunda entidade educacional a promover o ensino médio na cidade de Santana, isso a partir de 1979.
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