Historicamente, a imagem dedicada à Nossa Senhora de Santa Ana tem se tornado uma devoção na região amazônica desde o século XVIII, quando o português Francisco Portilho de Melo (principal articulador que incentivou na colonização da Ilha de Sant’ Anna) subiu o Rio Amazonas, por volta de 1754, com intuito de se fixar na ilha que receberia o nome de sua “protetora santíssima”, e trouxe consigo uma imagem da santa esculpida em seus país de origem.
Segundo relatos, Portilho colocou a imagem dessa santa no centro da vila que já existira na ilha e somente com a transferência do povoado para outro local, essa imagem acabou se perdendo de forma desconhecida.
Alguns registros publicados no semanário “Pinzônia” (1895-1899), alguns moradores que residiam na Ilha de Santana já realizavam pequenas comemorações em devoção à Santa Ana, na qual um dos moradores mais influentes da ilha (Sr. Constantino Lemos) tinha uma estatua da Santa (em madeira rústica) dentro de sua casa e costumava receber diversas pessoas que rezavam e faziam pedidos de milagres.
Passado longo tempo (em 1942), dois missionários católicos que foram encaminhados para uma Casa de Campo da Sagrada Família, construída na Ilha de Santana, em local nas margens do Rio Amazonas, decidiram realizar a primeira procissão fluvial da ilha, composta de quase vinte embarcações (entre catraias e barcos de médio porte). A procissão teve saída da capela que existia no mesmo Retiro que abrigava os missionários e percorreu a Ilha de norte ao sul, sob trajeto fluvial. Na ocasião da procissão, a estátua utilizada no evento foi uma doação do Sr. Manoel Américo dos Santos, um humilde agricultor que residia nas proximidades do Rio Matapí.
De acordo com antigos relatos de ribeirinhos, a imagem fez o translado da Casa dos Missionários às 07:00hs da manhã do dia 26 de julho de 1942, de onde visitou inúmeras casas de devotos e somente retornou à Casa de Campo nas primeiras horas do dia 27.
Quando a Casa de Campo da Sagrada Família foi desativada em dezembro de 1946 e os dois missionários (Pe. José Beste e Pe. Luiz) retornaram à Macapá, a procissão deixou de ser realizada entre 1947 até 1952. Com a instalação do Colégio-Orfanato “São José”, no início da década de 1950, o diretor daquela instituição, Padre Simão Corridori, reuniu os alunos internos e planejou o retorno da procissão, que veio a acontecer em 26 de julho de 1953, numa romaria fluvial presenciada pelo Monsenhor Dom Aristides Piróvano (Bispo da então Prelazia de Macapá).
Em 1957, o evento deixou de ser novamente realizado em virtude do brusco falecimento do Padre Simão Corridori, ficando paralisado até 1962, quando foi inaugurada a primeira Capela dedicada à Santa, na Ilha de Santana. Essa Capela foi construída com a ajuda do Sr. Petter Van Cornelius Schurppenberg (holandês), dono de uma famosa serraria que havia na região. Com o apoio da Indústria e Comércio de Minérios Ltda (ICOMI), a procissão teve força com a participação de embarcações da mineradora e de particulares, isso já por volta de 1963.
Durante os anos seguidos, a chamada “Romaria” veio crescendo incansavelmente, chamando a atenção de romeiros de outros Estados brasileiros, como Pará e Amazonas.
Em julho de 1981, a procissão de Santa Ana teve pela primeira vez a participação de um governador amapaense, que foi o Comandante Anníbal Barcellos, acompanhado de sua comitiva.
Com a transformação do distrito de Santana em município do Estado do Amapá e a elevação da Ilha de Santana para a categoria de Distrito, o primeiro prefeito, Rosemiro Rocha, reconheceu o tamanho da devoção que os santanenses tinham pela padroeira e sancionou a Lei Municipal n.º 029/90-PMS do dia 23 de abril de 1990, que determinou o Dia 26 de Julho como Feriado Religioso, idolatrando o dia de Santa Ana, a padroeira do município de Santana.
Segundo relatos, Portilho colocou a imagem dessa santa no centro da vila que já existira na ilha e somente com a transferência do povoado para outro local, essa imagem acabou se perdendo de forma desconhecida.
Alguns registros publicados no semanário “Pinzônia” (1895-1899), alguns moradores que residiam na Ilha de Santana já realizavam pequenas comemorações em devoção à Santa Ana, na qual um dos moradores mais influentes da ilha (Sr. Constantino Lemos) tinha uma estatua da Santa (em madeira rústica) dentro de sua casa e costumava receber diversas pessoas que rezavam e faziam pedidos de milagres.
Passado longo tempo (em 1942), dois missionários católicos que foram encaminhados para uma Casa de Campo da Sagrada Família, construída na Ilha de Santana, em local nas margens do Rio Amazonas, decidiram realizar a primeira procissão fluvial da ilha, composta de quase vinte embarcações (entre catraias e barcos de médio porte). A procissão teve saída da capela que existia no mesmo Retiro que abrigava os missionários e percorreu a Ilha de norte ao sul, sob trajeto fluvial. Na ocasião da procissão, a estátua utilizada no evento foi uma doação do Sr. Manoel Américo dos Santos, um humilde agricultor que residia nas proximidades do Rio Matapí.
De acordo com antigos relatos de ribeirinhos, a imagem fez o translado da Casa dos Missionários às 07:00hs da manhã do dia 26 de julho de 1942, de onde visitou inúmeras casas de devotos e somente retornou à Casa de Campo nas primeiras horas do dia 27.
Quando a Casa de Campo da Sagrada Família foi desativada em dezembro de 1946 e os dois missionários (Pe. José Beste e Pe. Luiz) retornaram à Macapá, a procissão deixou de ser realizada entre 1947 até 1952. Com a instalação do Colégio-Orfanato “São José”, no início da década de 1950, o diretor daquela instituição, Padre Simão Corridori, reuniu os alunos internos e planejou o retorno da procissão, que veio a acontecer em 26 de julho de 1953, numa romaria fluvial presenciada pelo Monsenhor Dom Aristides Piróvano (Bispo da então Prelazia de Macapá).
Em 1957, o evento deixou de ser novamente realizado em virtude do brusco falecimento do Padre Simão Corridori, ficando paralisado até 1962, quando foi inaugurada a primeira Capela dedicada à Santa, na Ilha de Santana. Essa Capela foi construída com a ajuda do Sr. Petter Van Cornelius Schurppenberg (holandês), dono de uma famosa serraria que havia na região. Com o apoio da Indústria e Comércio de Minérios Ltda (ICOMI), a procissão teve força com a participação de embarcações da mineradora e de particulares, isso já por volta de 1963.
Durante os anos seguidos, a chamada “Romaria” veio crescendo incansavelmente, chamando a atenção de romeiros de outros Estados brasileiros, como Pará e Amazonas.
Em julho de 1981, a procissão de Santa Ana teve pela primeira vez a participação de um governador amapaense, que foi o Comandante Anníbal Barcellos, acompanhado de sua comitiva.
Com a transformação do distrito de Santana em município do Estado do Amapá e a elevação da Ilha de Santana para a categoria de Distrito, o primeiro prefeito, Rosemiro Rocha, reconheceu o tamanho da devoção que os santanenses tinham pela padroeira e sancionou a Lei Municipal n.º 029/90-PMS do dia 23 de abril de 1990, que determinou o Dia 26 de Julho como Feriado Religioso, idolatrando o dia de Santa Ana, a padroeira do município de Santana.
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