Ministro da Educação Fernando Haddad visitou em agosto de 2007, a Escola pioneira da Ilha de Santana, onde elogiou o trabalho pedagógico ali desenvolvido pelos professores.
Com o assentamento do Governo Territorial do Amapá em 25 de janeiro de 1944, o então Governador nomeado, Capitão de Exército Janary Gentil Nunes, procurou de imediato tomar providências com relação ao setor educacional do recém criado Território Federal.
Através do Decreto n.º 03/44 do dia 02 de fevereiro de 1944, fica criada escolas isoladas nas localidades de Igarapé do Lago, Porto do Céu, Ilha de Santana e Itaubal (todas ligadas ao município de Macapá), com o objetivo de implantar o ensino primário em regiões pouco habitadas e também carentes de diversas condições sociais.
Com isso, no mesmo ano – mais precisamente em 03 de abril de 1944 – as aulas passaram a funcionar numa casa construída por ribeirinhos locais, abrigando 58 alunos (sendo 32 meninos e 26 meninas) entre 06 e 10 anos que residiam na região. Para acompanhar os trabalhos educacionais e auxiliar nas aulas, a então Divisão de Educação do Território do Amapá admitiu o Professor Rafael Arcanjo Picanço para ser responsável pelo ensino local.
Em fevereiro de 1945, o Professor Rafael Arcanjo enviou um relatório à Divisão de Educação do Território, mostrando a existência de 53 alunos matriculados na entidade, na qual houve uma redução de alunos devido grande retirada de famílias no período de extração da borracha. Neste mesmo relatório, o professor solicitou que o local utilizado para as aulas (que eram cursados somente até o 4º ano) fosse ampliado. O pedido permaneceu nas mãos do Governador Janary Nunes, entre muitos outros que também solicitavam melhorias no setor educacional.
Em 18 de junho de 1946, o Governo do Amapá assinou um acordo com o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) para a concessão de um auxílio destinado à ampliação e melhoramento do sistema escolar primário do Território do Amapá. Esse acordo garantiu a ampliação do grupo de ensino que funcionava em Ilha de Santana.
Com isso, em 21 de novembro daquele ano (1946), a nova escola da Ilha de Santana é oficialmente inaugurada com a presença de autoridades territoriais, entre eles, o universitário Manuel Ribeiro de Azevedo Sodré, representante do Ministério da Educação, que ali prestigiou a obra construída sob o financiamento do INEP, sendo que esta escola era a 6ª (sexta) de um total de 1.108 a serem inauguradas em todo o Brasil e a primeira beneficiada no Amapá.
Com sua inauguração, passaria a se chamar Escola Isolada Mista da Ilha de Santana, ocupando uma área de 244,59m², contendo três salas de aula, atendendo em dois turnos. O Professor Rafael Arcanjo permaneceu na coordenação da escola por mais um ano, sendo depois substituído pelo paraense Latife Salles, que lecionou naquele educandário até janeiro de 1952.
Em abril de 1949, quando o Padre Simão Corridori visitou a Ilha de Santana com o intuito de implantar o Colégio-Orfanato “São José”, conheceu o trabalho de educação desenvolvido na escola e passou a prestar aulas nas disciplinas de Português e Matemática durante alguns meses, tempo em que foi preciso para que o Orfanato fosse parcialmente construído.
Em 20 de dezembro desse mesmo ano, o padre alemão Orlando Bernard Bahour assume a direção da entidade, onde também lecionava Matemática. Nessa data, a escola já era chamada de Escola Agrupada da Ilha de Santana.
Em maio de 1974, a Indústria Madeireira de Santana (Madesa), situada na Ilha de Santana, impetra uma ação judicial, solicitando a retirada da “Escola Agrupada da Ilha de Santana” de dentro de uma área pertencente às empresas Madesa e a Superfinit (empresa de moveis também instalada na ilha). De imediato, em 03 de maio de 1974, três secretarias da administração amapaense se reuniram para definirem um novo local para ficar a referida escola.
Depois de transferida para um novo local, o então governador do Território do Amapá, Capitão Arthur Henning inaugura o novo prédio da “Escola Agrupada Ilha de Santana” em 10 de dezembro de 1974.
Em março de 1982, por força da Lei Federal n.º 5,692/71, a entidade passa agora a ser denominada “Escola de 1º Grau da Ilha de Santana”, já sob o Governo do Comandante Anníbal Barcellos. Em 1986, é implantado o ensino de pré-escolar, atendendo cerca de 60 crianças na faixa etária de 05-06 anos.
Em setembro de 1990, o então diretor da Escola Professor Marco Antônio Bezerra consegue apoio do Governo do Amapá para a construção de uma horta e a adaptação do atual prédio que vinha funcionando em precárias condições físicas, sendo que algumas turmas lecionavam até em barracões construídos em madeira, com cobertura de palha.
Em 1994, é implantado o Ensino de 5ª a 8ª série. No ano seguinte, a pedido da comunidade ribeirinha da ilha, é implantado o Ensino Supletivo de 5ª a 8ª série, onde na oportunidade puderam ser atendidas várias pessoas, que não tiveram chances de estudar no ensino regular.
Em 18 de julho de 1996, através do Decreto n.º 3.300 do Governo do Amapá, muda o nome da escola para “Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva”, como uma justa homenagem a uma educadora que lecionou na região na década de 1970.
Em 12 de setembro de 2000, o Conselho Estadual de Educação (CEE) reconhece o Ensino de 1º Grau, regular e supletivo dessa instituição, de acordo com a Resolução n.º 071/2000-CEE.
Passado algum tempo, necessitando de uma total reforma, a Secretaria Estadual de Educação (na gestão do Professor Adauto Bittencourt) realizou em 2005, um levantamento técnico como forma de garantir a reconstrução da escola.
Após quase seis meses de trabalhos, o novo prédio da escola foi entregue em 29 de abril de 2006, pelo então Governador do Amapá Waldez Góes, numa solenidade que contou com a presença de diversas autoridades políticas e comunitárias.
Nessa nova instituição de ensino, foram construídas 17 salas de aula, um refeitório, uma quadra polivalente com vestiário, biblioteca, sala de vídeo e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, custando em torno de R$ 2,2 milhões aos cofres do Governo Estadual, podendo comportar cerca de 450 alunos.
Em 06 de agosto de 2007, durante visita ilustre ao Amapá, o ministro da Educação Fernando Haddad percorreu, sob motivos de inspeção pedagógica, diversas instituições educacionais de Macapá e Santana, encerrando suas visitas atravessando o Rio Amazonas, chegando à Ilha de Santana, onde a comitiva ministerial foi recebida por um grupo de alunos da Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, que ali saudaram os visitantes com apresentações culturais.
O ministro Haddad elogiou a estrutura administrada aplicada àquela escola, e prometeu garantir novos recursos federais para ampliação e modernização da entidade, como forma de abrigar novos alunos e seu corpo docente.
Através do Decreto n.º 03/44 do dia 02 de fevereiro de 1944, fica criada escolas isoladas nas localidades de Igarapé do Lago, Porto do Céu, Ilha de Santana e Itaubal (todas ligadas ao município de Macapá), com o objetivo de implantar o ensino primário em regiões pouco habitadas e também carentes de diversas condições sociais.
Com isso, no mesmo ano – mais precisamente em 03 de abril de 1944 – as aulas passaram a funcionar numa casa construída por ribeirinhos locais, abrigando 58 alunos (sendo 32 meninos e 26 meninas) entre 06 e 10 anos que residiam na região. Para acompanhar os trabalhos educacionais e auxiliar nas aulas, a então Divisão de Educação do Território do Amapá admitiu o Professor Rafael Arcanjo Picanço para ser responsável pelo ensino local.
Em fevereiro de 1945, o Professor Rafael Arcanjo enviou um relatório à Divisão de Educação do Território, mostrando a existência de 53 alunos matriculados na entidade, na qual houve uma redução de alunos devido grande retirada de famílias no período de extração da borracha. Neste mesmo relatório, o professor solicitou que o local utilizado para as aulas (que eram cursados somente até o 4º ano) fosse ampliado. O pedido permaneceu nas mãos do Governador Janary Nunes, entre muitos outros que também solicitavam melhorias no setor educacional.
Em 18 de junho de 1946, o Governo do Amapá assinou um acordo com o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) para a concessão de um auxílio destinado à ampliação e melhoramento do sistema escolar primário do Território do Amapá. Esse acordo garantiu a ampliação do grupo de ensino que funcionava em Ilha de Santana.
Com isso, em 21 de novembro daquele ano (1946), a nova escola da Ilha de Santana é oficialmente inaugurada com a presença de autoridades territoriais, entre eles, o universitário Manuel Ribeiro de Azevedo Sodré, representante do Ministério da Educação, que ali prestigiou a obra construída sob o financiamento do INEP, sendo que esta escola era a 6ª (sexta) de um total de 1.108 a serem inauguradas em todo o Brasil e a primeira beneficiada no Amapá.
Com sua inauguração, passaria a se chamar Escola Isolada Mista da Ilha de Santana, ocupando uma área de 244,59m², contendo três salas de aula, atendendo em dois turnos. O Professor Rafael Arcanjo permaneceu na coordenação da escola por mais um ano, sendo depois substituído pelo paraense Latife Salles, que lecionou naquele educandário até janeiro de 1952.
Em abril de 1949, quando o Padre Simão Corridori visitou a Ilha de Santana com o intuito de implantar o Colégio-Orfanato “São José”, conheceu o trabalho de educação desenvolvido na escola e passou a prestar aulas nas disciplinas de Português e Matemática durante alguns meses, tempo em que foi preciso para que o Orfanato fosse parcialmente construído.
Em 20 de dezembro desse mesmo ano, o padre alemão Orlando Bernard Bahour assume a direção da entidade, onde também lecionava Matemática. Nessa data, a escola já era chamada de Escola Agrupada da Ilha de Santana.
Em maio de 1974, a Indústria Madeireira de Santana (Madesa), situada na Ilha de Santana, impetra uma ação judicial, solicitando a retirada da “Escola Agrupada da Ilha de Santana” de dentro de uma área pertencente às empresas Madesa e a Superfinit (empresa de moveis também instalada na ilha). De imediato, em 03 de maio de 1974, três secretarias da administração amapaense se reuniram para definirem um novo local para ficar a referida escola.
Depois de transferida para um novo local, o então governador do Território do Amapá, Capitão Arthur Henning inaugura o novo prédio da “Escola Agrupada Ilha de Santana” em 10 de dezembro de 1974.
Em março de 1982, por força da Lei Federal n.º 5,692/71, a entidade passa agora a ser denominada “Escola de 1º Grau da Ilha de Santana”, já sob o Governo do Comandante Anníbal Barcellos. Em 1986, é implantado o ensino de pré-escolar, atendendo cerca de 60 crianças na faixa etária de 05-06 anos.
Em setembro de 1990, o então diretor da Escola Professor Marco Antônio Bezerra consegue apoio do Governo do Amapá para a construção de uma horta e a adaptação do atual prédio que vinha funcionando em precárias condições físicas, sendo que algumas turmas lecionavam até em barracões construídos em madeira, com cobertura de palha.
Em 1994, é implantado o Ensino de 5ª a 8ª série. No ano seguinte, a pedido da comunidade ribeirinha da ilha, é implantado o Ensino Supletivo de 5ª a 8ª série, onde na oportunidade puderam ser atendidas várias pessoas, que não tiveram chances de estudar no ensino regular.
Em 18 de julho de 1996, através do Decreto n.º 3.300 do Governo do Amapá, muda o nome da escola para “Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva”, como uma justa homenagem a uma educadora que lecionou na região na década de 1970.
Em 12 de setembro de 2000, o Conselho Estadual de Educação (CEE) reconhece o Ensino de 1º Grau, regular e supletivo dessa instituição, de acordo com a Resolução n.º 071/2000-CEE.
Passado algum tempo, necessitando de uma total reforma, a Secretaria Estadual de Educação (na gestão do Professor Adauto Bittencourt) realizou em 2005, um levantamento técnico como forma de garantir a reconstrução da escola.
Após quase seis meses de trabalhos, o novo prédio da escola foi entregue em 29 de abril de 2006, pelo então Governador do Amapá Waldez Góes, numa solenidade que contou com a presença de diversas autoridades políticas e comunitárias.
Nessa nova instituição de ensino, foram construídas 17 salas de aula, um refeitório, uma quadra polivalente com vestiário, biblioteca, sala de vídeo e banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, custando em torno de R$ 2,2 milhões aos cofres do Governo Estadual, podendo comportar cerca de 450 alunos.
Em 06 de agosto de 2007, durante visita ilustre ao Amapá, o ministro da Educação Fernando Haddad percorreu, sob motivos de inspeção pedagógica, diversas instituições educacionais de Macapá e Santana, encerrando suas visitas atravessando o Rio Amazonas, chegando à Ilha de Santana, onde a comitiva ministerial foi recebida por um grupo de alunos da Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, que ali saudaram os visitantes com apresentações culturais.
O ministro Haddad elogiou a estrutura administrada aplicada àquela escola, e prometeu garantir novos recursos federais para ampliação e modernização da entidade, como forma de abrigar novos alunos e seu corpo docente.