Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Quinzenário “Cidade de Santana”


Circulação: Fever./2005 a Maio/2007.
Total de publicações: 31 edições. 

No dia 22 de fevereiro de 2005 circulava no segundo maior município do Amapá, um novo quinzenário, de modo a informar ao povo daquela região os principais fatos políticos e sociais da cidade. Nascia o jornal “Cidade de Santana”

Inicialmente contendo 08 páginas, destacou em sua 1ª edição a sessão inaugural da 5ª Legislatura santanense, com a posse dos 10 novos vereadores recém-empossados, onde cada edil comentou seus objetivos a serem cumpridos em suas funções, em prol da população que o elegeram. O então prefeito eleito José Antônio Nogueira também deixou claro suas metas em discurso publicado no marco inicial desse jornal. 

Sob a responsabilidade de um veterano da comunicação amapaense, o editor-chefe era Jsoeli Dias. Logo nas primeiras edições posteriores, grandes profissionais da sociedade santanense passaram a integrar esse veículo de comunicação que se tornaria conhecido na cidade portuária do Amapá. 

Na segunda edição do quinzenário (10/03/2005), o desportista Edinaelson “Tóia” Corrêa, que na época era Chefe do Gabinete da presidência da Câmara de Vereadores de Santana, estreava sua coluna de esportes no jornal, noticiando os campeonatos locais e biografando a carreira esportiva de celebridades do futebol santanense, muitos daqueles que fizeram nome nas décadas de 1960 e 1970. 

O jornal, que também era dividido em diversas colunas jornalísticas, como esportes, política, sociedade e outros assuntos, passaria também a conduzir uma metodologia bastante conceituada e correspondida pelos leitores, que seria a historiografia local. 

A coluna era assinada pelo pesquisador Emanoel Jordânio (coordenador deste blog), que estreava na terceira edição do jornal, com a publicação de um extenso artigo sobre a existência do Orfanato “São José”, construído na Ilha de Santana, onde ali funcionou entre as décadas de 1940 e 1960. 

Naturalizado santanense desde 1985, quando passou a colecionar notícias e assuntos referentes ao município de Santana, contenho, atualmente mais de 10 mil dados históricos que registram o desenvolvimento socioeconômico da região. 

O resultado dessas pesquisas destacava-se no resgate histórico e cultural que era publicado em artigos e documentários produzidos para o referido jornal quinzenal. As matérias recebiam outro complemento histórico com a publicação dos fatos marcantes que ocorreram na referida data de circulação desse periódico. Entre outras palavras, um verdadeiro “arsenal” de informações que relatava o progresso desse povo. 

A partir de sua 6ª edição (28/04/2005), o “Cidade de Santana” publicaria os balanços do Legislativo municipal e diversos relatórios complementares, todos executados pela Prefeitura de Santana. 

De meados de Junho até Julho de 2005 (quase dois meses), o periódico não circulou por questões administrativas e financeiras, retomando às atividades no início de agosto corrente. 

Algumas razões profissionais (por força maior) não disponibilizaram um tempo mais considerável para que o desportista Edinaelson “Tóia” continuasse na equipe do quinzenário, o que obrigou-lhe a se afastar de sua coluna, dando incentivo a um novo colunista de esportes, Castelo Branco. 

Para comemorar os 18 anos de emancipação política do município de Santana, o quinzenário publicou, em duas edições consecutivas, um extenso documentário cronológico, contando os principais fatos ocorridos na cidade desde sua transformação política (em 1987) até 2005. 

Em sua última edição de 2005 (22/12/2005), o quinzenário fez a cobertura exclusiva da visita do então Presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva ao município de Santana, fato ocorrido na tarde do dia 20 de dezembro de 2005, onde o Chefe da Nação participou da assinatura do convênio para a construção do Terminal Pesqueiro do município. 

Permaneceu em circulação até maio de 2007, sendo este o segundo veículo de comunicação a se manter mais tempo de atividades, ficando atrás do histórico “Jornal do Porto”.

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