Possuindo um incomensurável acervo de informações históricas, passando de 11 mil assuntos (entre eles, mais de 300 dados biográficos de pioneiros santanenses e mais de 500 fotos históricas que registram o crescimento demográfico e social da cidade portuária do Amapá).



sábado, 8 de janeiro de 2011

"Novo Amapá" - atualmente,...

Diversas pessoas já se perguntaram: "Por onde andam os envolvidos nessa tragédia?". Após uma intensa pesquisa, foi possível averiguar a atual situação das pessoas que estiveram diretamente ligadas ao fato:

- O Capitão da Marinha Francisco Gomes Espinosa, que na época respondia como Agente da Inspetoria da Capitânia dos Portos do Amapá, e foi um dos primeiros a receber o comunicado do naufrágio, foi transferido em 1982 para Belém (PA), onde ainda reside atualmente, sendo depois nomeado para a função de Tenente-Coronel.

- O comandante da embarcação Manoel Alvanir da Conceição Pinto continuou servindo como Agente Naval, sendo servidor lotado na antiga Secretaria de Navegação e Transportes do Amapá (Senava), pedindo transferência para Belém (PA) em 1984, onde permaneceu morando na capital paraense por quase duas décadas. Faleceu em Macapá em 05 de abril de 2010, vítima de complicações renais.

- O despachante Oswaldo de Nazaré Colares ficou ainda respondendo como chefe de Fiscalização da Senava no Porto de Santana até 1985, sendo depois nomeado para o cargo de Gerente de Controle naval daquele órgão, onde se aposentou em 1999. Faleceu em Macapá, em abril de 2001, atingido por Dengue Hemorrágica, devido o período invernoso que ocorria naquele ano. Oswaldo era dono do famoso “Castelinho”, situado na Rodovia Duca Serra.

- O Barco “Novo Amapá” foi retirado do local do acidente dias após o fato, ficando encostado no estaleiro da firma de madeiras “Monteiro Reis Ltda”, próximo de Laranjal do Jarí, onde foi periciado pela Capitânia dos Portos do Amapá, ficando inutilizável por alguns meses. Foi arrendado em 1983 pelo comerciante José Laurino de Souza, depois vendido em 1987 para o Sr.º Raimundo Ferreira do Rosário, considerado um forte empresário do ramo da navegação em Santarém (PA), que mudou o nome do barco para “Santo Agostinho”. Segundo informações repassadas pela Superintendência de Navegação da Amazônia, o barco mudou novamente de nome, sendo hoje chamado de “Santo Vidalgo”, fazendo linha Santarém-Belém.

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