No início da década de 1960, a Prefeitura de Macapá começa a se preocupar com uma melhor infra-estrutura para os moradores de um vilarejo às proximidades da Indústria e Comércio de Minérios Ltda. (ICOMI), denominado pelas autoridades locais de “Vila Dr. Maia”, formada por operários da mineradora e alguns pescadores.
Com isso, o Governo Municipal firmou parceria com a ICOMI, visando fornecer eletricidade para aquela vila. A mineradora contribuiu com 3 mil metros de cabos, além de cruzetas, isoladores e a seleção dos operários de seu Departamento de Eletricidade. Enquanto que a Prefeitura concedeu 18 postes de madeira e alguns trabalhadores.
A construção dessa rede urbana levou cinco dias, estendendo 750m de circuito, entre os transformadores existentes à margem da estrada Santana-Macapá e o Comissariado de Polícia da Vila Dr. Maia. Concluído os serviços, o sistema elétrico foi solenemente inaugurado em 25 de janeiro de 1964, na presença de autoridades do Território do Amapá, representantes da ICOMI e inúmeros moradores daquela vila.
Através de geradores próprios, alimentados a óleo diesel, a ICOMI passou a fornecer, inicialmente, cerca de 50kw de energia de baixa tensão para a Vila Dr. Maia, atendendo em torno de 40 moradias, sendo algumas de alvenaria.
Vale ressaltar que a energia produzida, consumida e distribuída pela ICOMI para alguns pontos esparsos do então Território Federal do Amapá, a exemplo das Vilas Amazonas e Dr. Maia contribuísse para que o Território viesse a ter a sua grande fonte de energia, indispensável para o setor industrial e progressivo da região. De acordo com o contrato firmado em 1950, entre a ICOMI e o Governo do Amapá, todos os “royalties” pagos pela mineradora pela exportação do minério de manganês se destinavam à construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Coaracy Nunes, situado em uma cachoeira, na região do rio Araguary.
Em Santana, as áreas industriais consumiam maiores quantidades de energia elétrica do que as vilas residenciais, devido à alimentação de máquinas pesadas operadas em ambos os locais, como escavadeiras “Marion”, empilhadeira, vagões-moega, guindaste para 70 T (toneladas) no porto, e toda a maquinaria de britador-lavador da mina, aém dos gastos comuns aos dois setores, verificados nas oficinas de manutenção, carpintarias, câmaras frigoríficas, bombas de abastecimento d’água, iluminação externa e interna dos prédios existentes, além dos aparelhos de ar condicionado e de limpeza.
As vilas residenciais consumiam, além do destinado à iluminação, razoável quantidade de energia em aparelhos eletro-domésticos, principalmente fogões, aquecedores, geladeiras e desumidificadores; no que diz respeito à parte pública, havia consumo elétrico para as estações de tratamento de água, bombas das piscinas, praças de esportes, supermercados, cinemas, padarias, clubes, escolas, hospitais, etc., sem levarmos em conta a energia elétrica cedida à população das vilas adjacentes à Vila Amazonas.
Na Usina de Força e Luz, instalada na área interna da ICOMI, existira 03 conjuntos geradores diesel-elétrico, que totalizavam uma potência de 1.800KVA, que era manuseada tecnicamente por uma equipe especializada de nove homens, ou seja, um supervisor e oito operadores.
Em 1965 houve uma crise no setor de combustível, obrigando a ICOMI a racionalizar o seu fornecimento de luz elétrica para os vilarejos que não integravam sua Companhia, devido o óleo diesel ter aumentado compulsivamente. O fato prejudicou a população da Vila Dr. Maia que passou a conviver sem eletricidade por diversas vezes, sendo necessário consumir energia somente por uma hora (1h) diariamente.
Inconformados tal situação, os moradores da Vila Dr. Maia recorreram às autoridades municipais, tendo o Dr. Douglas Lobato como prefeito de Macapá, que tomou providências de urgência para amenizar o ocorrido.
Como parte da solução daquele problema, a Prefeitura de Macapá adquiriu um local estratégico, dentro das imediações da Vila Dr. Maia e ali construiu uma pequena Usina de Força e Luz, para abastecer somente aquela vila.
Em 31 de março de 1966, a Usina de Luz é inaugurada, na presença do então governador do Amapá General Luiz Mendes, que acionou a chave principal, gerando energia elétrica para cerca de 40 casas, duas escolas e uma igreja. Vale ressaltar que a Usina estava equipada por um grupo gerador de 50KWA e tempo depois receberia outro gerador para auxiliar na geração de energia elétrica.
O óleo diesel utilizado na Usina de Força e Luz da Vila Maia era conjuntamente doado pela Prefeitura de Macapá ou pela ICOMI, garantindo 03hs diárias de luz elétrica. Em 04 de novembro desse mesmo ano, era entregue o primeiro sistema de iluminação pública da vila de Santana, contendo 38 luminárias de 25w (cada), que iniciavam o serviço no portão da ICOMI até o cruzamento da Rua 01 da Vila Dr. Maia (atual Rua Salvador Diniz, próximo da entrada da estação de trem).
Com isso, o Governo Municipal firmou parceria com a ICOMI, visando fornecer eletricidade para aquela vila. A mineradora contribuiu com 3 mil metros de cabos, além de cruzetas, isoladores e a seleção dos operários de seu Departamento de Eletricidade. Enquanto que a Prefeitura concedeu 18 postes de madeira e alguns trabalhadores.
A construção dessa rede urbana levou cinco dias, estendendo 750m de circuito, entre os transformadores existentes à margem da estrada Santana-Macapá e o Comissariado de Polícia da Vila Dr. Maia. Concluído os serviços, o sistema elétrico foi solenemente inaugurado em 25 de janeiro de 1964, na presença de autoridades do Território do Amapá, representantes da ICOMI e inúmeros moradores daquela vila.
Através de geradores próprios, alimentados a óleo diesel, a ICOMI passou a fornecer, inicialmente, cerca de 50kw de energia de baixa tensão para a Vila Dr. Maia, atendendo em torno de 40 moradias, sendo algumas de alvenaria.
Vale ressaltar que a energia produzida, consumida e distribuída pela ICOMI para alguns pontos esparsos do então Território Federal do Amapá, a exemplo das Vilas Amazonas e Dr. Maia contribuísse para que o Território viesse a ter a sua grande fonte de energia, indispensável para o setor industrial e progressivo da região. De acordo com o contrato firmado em 1950, entre a ICOMI e o Governo do Amapá, todos os “royalties” pagos pela mineradora pela exportação do minério de manganês se destinavam à construção da Usina Hidrelétrica (UHE) Coaracy Nunes, situado em uma cachoeira, na região do rio Araguary.
Em Santana, as áreas industriais consumiam maiores quantidades de energia elétrica do que as vilas residenciais, devido à alimentação de máquinas pesadas operadas em ambos os locais, como escavadeiras “Marion”, empilhadeira, vagões-moega, guindaste para 70 T (toneladas) no porto, e toda a maquinaria de britador-lavador da mina, aém dos gastos comuns aos dois setores, verificados nas oficinas de manutenção, carpintarias, câmaras frigoríficas, bombas de abastecimento d’água, iluminação externa e interna dos prédios existentes, além dos aparelhos de ar condicionado e de limpeza.
As vilas residenciais consumiam, além do destinado à iluminação, razoável quantidade de energia em aparelhos eletro-domésticos, principalmente fogões, aquecedores, geladeiras e desumidificadores; no que diz respeito à parte pública, havia consumo elétrico para as estações de tratamento de água, bombas das piscinas, praças de esportes, supermercados, cinemas, padarias, clubes, escolas, hospitais, etc., sem levarmos em conta a energia elétrica cedida à população das vilas adjacentes à Vila Amazonas.
Na Usina de Força e Luz, instalada na área interna da ICOMI, existira 03 conjuntos geradores diesel-elétrico, que totalizavam uma potência de 1.800KVA, que era manuseada tecnicamente por uma equipe especializada de nove homens, ou seja, um supervisor e oito operadores.
Em 1965 houve uma crise no setor de combustível, obrigando a ICOMI a racionalizar o seu fornecimento de luz elétrica para os vilarejos que não integravam sua Companhia, devido o óleo diesel ter aumentado compulsivamente. O fato prejudicou a população da Vila Dr. Maia que passou a conviver sem eletricidade por diversas vezes, sendo necessário consumir energia somente por uma hora (1h) diariamente.
Inconformados tal situação, os moradores da Vila Dr. Maia recorreram às autoridades municipais, tendo o Dr. Douglas Lobato como prefeito de Macapá, que tomou providências de urgência para amenizar o ocorrido.
Como parte da solução daquele problema, a Prefeitura de Macapá adquiriu um local estratégico, dentro das imediações da Vila Dr. Maia e ali construiu uma pequena Usina de Força e Luz, para abastecer somente aquela vila.
Em 31 de março de 1966, a Usina de Luz é inaugurada, na presença do então governador do Amapá General Luiz Mendes, que acionou a chave principal, gerando energia elétrica para cerca de 40 casas, duas escolas e uma igreja. Vale ressaltar que a Usina estava equipada por um grupo gerador de 50KWA e tempo depois receberia outro gerador para auxiliar na geração de energia elétrica.
O óleo diesel utilizado na Usina de Força e Luz da Vila Maia era conjuntamente doado pela Prefeitura de Macapá ou pela ICOMI, garantindo 03hs diárias de luz elétrica. Em 04 de novembro desse mesmo ano, era entregue o primeiro sistema de iluminação pública da vila de Santana, contendo 38 luminárias de 25w (cada), que iniciavam o serviço no portão da ICOMI até o cruzamento da Rua 01 da Vila Dr. Maia (atual Rua Salvador Diniz, próximo da entrada da estação de trem).
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